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30 de Abril de 2024
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    Justiça de São Paulo decreta prisão de Suzane Von Richtofen

    Publicado por Expresso da Notícia
    há 18 anos

    O juiz da 1ª Vara do Júri da Capital, Richard Francisco Chequini, decretou a prisão preventiva de Suzane Von Richtofen, acusada de matar os pais em 2002. O pedido foi formulado pelo Ministério Público de São Paulo. No início da noite, ela se apresentou a uma Delegacia de Polícia da Zona sul de São paulo, acompanhada de seu tutor.

    O promotor Roberto Tardelli justificou o pedido de prisão no fato de a acusada ter anunciado que pretende resistir, na Justiça, ao processo de deserdação iniciado por seu irmão, Andreas. A ação judicial destinada à exclusão da herdeira - Suzane - está baseada bno artigo 1814 do Código Civil , que prevê que filhos que matam seus pais perdem o direito á herança

    Conforme noticiou o jornal O Estado de S. Paulo, após pedir à Justiça para tomar conta do patrimônio dos pais, Suzane passou a representar ameaça de vida ao irmão, Andreas, que cuida dos bens da família.

    ENTREVISTA AO FANTÁSTICO

    No domingo, foi exibida uma entrevista de Suzane, durante o programa Fantástico, da Rede Globo, na qual a Suzane aparece sendo orientada por seu advogado, Mário de Oliveira Filho, que a representa junto com seu irmão, Mário Sérgio de Oliveira.

    Na reportagem, a jovem aparece chorando (ou fingindo chorar). Ela afirmou que foi forçada pelo namorado a planejar a morte dos pais. Reiterou o que já havia dito à Revista Veja: quer "voltar a ter uma vida". Em seguida, a emissora exibiu trechos da gravação em que o advogado Mário Sérgio estaria orientando Suzane a chorar e a interromper a entrevista, como foi feito seguidas vezes.

    O julgamento de Suzane e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que também confessaram participação na morte dos pais de Suzane - Manfred e Marísia Von Richthofen, em outubro de 2002 - está marcado para o dia 5 de junho.

    Os irmãos Cravinhos também retornaram à prisão após uma entrevista. Em depoimento à Rádio Jovem Pan, de São Paulo, eles narraram em detalhes o assassinato. No que foi interpretada como uma estratégia de defesa, durante a entrevista, os irmãos Cravinhos disseram que queriam "desistir" de praticar o crime, mas Suzane teria insistido.

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